sábado, 31 de outubro de 2009

Você quer deixar o homossexualismo?

Hoje há um movimento muito forte de afirmação homossexual, em que o indivíduo é incentivado com muita ênfase a se assumir gay. As pessoas são quase obrigadas a se dizerem homossexuais ou simpatizantes, numa avalanche de idéias como "liberte-se!" Mas eu não quero falar sobre isso. Quero falar com você, que se considera homossexual ou que está com a mente confusa e obscurecida por dúvidas e maus pensamentos. Quero falar a você que está amargurado com toda essa situação.

A Palavra de Deus diz que todos cometeram pecados e por isso perderam a comunham com o Senhor. Isso quer dizer que tanto você, que se considera homossexual, quanto quem não é estão sem Deus e por isso sofrem pesadamente as amarguras do pecado. Entre as coisas que Deus abominou está o homossexualismo. Mas a Bíblia diz que o ser humano, seja homem ou mulher, quer se considere homossexual ou não, é justificado gratuitamente pelo favor de Deus, o sacrifício de Jesus Cristo na cruz.

Jesus perdoa os pecados, porque é misericordioso, amoroso e levou sobre si todas as nossas iniqüidades, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito que é maldito todo aquele que for pendurado numa cruz.

Jesus levou os pecados do assassino, da prostituta, do homossexual e de todos os outros seres humanos. Assim, quero concluir dizendo que se você quer deixar o homossexualismo, mas não encontra forças, você tem todo o meu apoio. Creia em Jesus Cristo, entregue a tua vida a Ele, vá e não peque mais.

Rouver Júnior

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Pensamento de Charles Darwin no leito de morte

Por Joubert

DARWIN DIANTE DA MORTE



A postura de cada um na iminência da morte pode esclarecer suas motivações e escolhas durante a vida. Em geral, quanto mais maturidade se tem, mais condições de avaliar tais escolhas. As fotos mostram Darwin em sua juventude e em sua idade avançada.

Como estamos no ano de Darwin, 150 anos de sua obra A Origem das Espécies e 200 anos de seu nascimento, que se inclua na lembrança deste ícone da ciência contemporânea, suas tão importantes palavras no leito de morte. Elas podem indicar onde estão as chaves que abrem as portas do cativeiro do pensamento humano. Medite e avalie por si mesmo.

A VISITA DE LADY HOPE A CHARLES DARWIN

Os estudantes da teoria da evolução podem surpreender-se ao saber que, no final de sua vida, Charles Darwin retornou à sua fé na Bíblia. O relato a seguir foi feito por Lady Hope, de Northfield, Inglaterra, uma maravilhosa mulher cristã que esteve muitas vezes ao lado de sua cama nos seus dias finais.

Foi numa dessas gloriosas tardes de outono que às vezes temos na Inglaterra que fui chamada para entrar e sentar-me com Charles Darwin. Sempre que eu o via, com sua presença elegante, eu imaginava que dele se podia pintar um quadro formidável para nossa Academia Real, mas nunca pensei tanto nisso como nesta ocasião em particular.

Ele estava sentado na cama, apoiado em travesseiros, olhando fixamente para uma cena distante no bosque e nos campos de milho que reluziam à luz de um maravilhoso pôr-do-sol.

Seu semblante iluminou-se de prazer quando entrei no quarto. Ele acenou em direção àjanela, apontando para a bela cena do poente. Em sua outra mão ele segurava uma Bíblia aberta, a qual ele sempre estava estudando.

“O que você está lendo agora?”, perguntei.

“Hebreus”, ele respondeu. “O Livro Real, como eu o chamo”. Então, à medida que colocava seus dedos sobre certas passagens, ele comentava sobre elas.

Fiz algumas alusões às fortes opiniões expressas por muitos sobre a história da criação, e sobre os julgamentos que faziam a respeito dos primeiros capítulos de Gênesis. Ele pareceu angustiado, crispando seus dedos nervosamente, e um ar de agonia tomou conta do seu rosto ao dizer: “Eu era um jovem com idéias informes. Soltava perguntas, sugestões, indagando o tempo todo sobre tudo. Para meu espanto, as idéias se alastraram como fogo. As pessoas fizeram delas uma religião”.

Ele ficou em silêncio por um tempo e depois de dizer algumas frases sobre a santidade de Deus e a “grandeza deste Livro”, olhando com carinho para a Bíblia que estava segurando o tempo todo, ele disse:

“Tenho um quiosque no jardim que comporta cerca de trinta pessoas. É ali (ele apontou através da janela aberta). Gostaria muito que você falasse lá. Sei que você lê a Bíblia nas aldeias. Amanhã à tarde gostaria que os empregados neste lugar e alguns inquilinos e vizinhos se reunissem ali. Você lhes falaria?”.

“Sobre que devo falar?”, perguntei.

“Cristo Jesus”, ele respondeu num tom claro e enfático — e acrescentou num tom mais baixo: “e Sua salvação. Não é o melhor tema? Depois quero que você cante alguns hinos com eles. Você pode acompanhá-los com seu pequeno instrumento, não pode?”

O brilho do seu rosto, quando ele disse isto, eu nunca esquecerei, pois acrescentou: “Se você fizer a reunião às três horas, esta janela estará aberta, e você saberá que estou cantando junto com vocês”.

Haveria uma cena mais dramática? O âmago da tragédia nos é exposto aqui! Darwin, um entusiasta da Bíblia, falando sobre a “grandeza deste Livro”, e sendo lembrado de que o movimento evolucionista moderno na teologia, unido ao criticismo cético, destruiu a fé bíblica de multidões. Darwin, com um ar aflito, lamentando-se por tudo e declarando: “Eu era um jovem com idéias informes”. Que condenação avassaladora! As “idéias informes” do jovem Darwin são a base da teologia (e da ciência) moderna!

(Oswald 3. Smith, Litt. D., artigo extraído de Prayer Crusade, publicada por The Little Church by the Sea, mc.) Citado no livro: O que eles disseram a um passo da eternidade, John Myers, pp. 244, Worship Produções, D’Sena Editora.

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Postagem publicada no blog Em Família de Joubert, pr.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Obrigado a ter direito?

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Neste texto analisarei basicamente alguns aspectos relacionados à concepção de direito, a fim de ver se no Brasil a educação se apresenta como direito ou como obrigação. Não sou versado nas ciências jurídicas, mas como cidadão penso que posso expressar algumas idéias. Deixo claro que o intuito desse texto não é questionar a importância da educação, sabendo que não é somente a escola pública que fornece educação e socialização; mas, como já explicitado, o intuito é ver se no Brasil a educação é direito ou obrigação.

Diz-se que temos direito à saúde. Isso significa que, se eu ficar doente ou ao menos suspeitar de uma enfermidade, posso livremente recorrer a um médico da rede pública. Não sou, porém, obrigado a dirigir-me a um consultório público, mas posso escolher ir a um médico particular ou mesmo não ir a médico nenhum, porque faz parte de minha liberdade de escolha. Ninguém poderá punir-me de forma alguma por qualquer dessas escolhas, a saber, se recorro à saúde pública, se prefiro a particular ou, ainda, se não recorro a nenhuma das duas.

Diz-se também que temos direito à aposentadoria, o que significa que, cumprido certo tempo de trabalho, poderei, sem trabalhar, usufruir de um salário. Não sou, porém, obrigado a receber esse salário, ficando à minha escolha o recebimento. Ninguém poderá punir-me se me oponho a recebê-lo, porque faz parte de minha liberdade de escolha. Assim, tanto a saúde pública quanto a aposentadoria, sendo direitos, estão debaixo de minha liberdade, não havendo para mim punição alguma por qualquer das escolhas que tomar.

E se a saúde pública e a aposentadoria fossem obrigações? De fato, ficando doente ou suspeitando de enfermidade, seria dever imposto ir direto e somente a um consultório público e, cumprindo o tempo de trabalho, receber sem questionamentos o meu salário. Nessas coisas, eu não teria liberdade alguma de escolha e mereceria punição se não as cumprisse.

Portanto, vê-se que, se tenho direito à saúde, não tenho obrigação a ela; se tenho obrigação, não tenho direito. Direito e obrigação, na mesma relação, são mutuamente excludentes.

Quanto à educação, se tenho direito a ela, não tenho obrigação; se tenho obrigação, não tenho direito.

Se tenho direito à educação, posso escolher ir à escola pública, ou ir à escola particular, ou ainda não ir à escola, ficando ao meu critério e à minha liberdade a escolha e não cabendo a mim (nem a pessoas ligadas a mim) nenhuma punição por qualquer alternativa tomada, a saber, se vou à escola, particular ou pública, ou se não vou. Romper essa liberdade é excluir o meu direito, tornando a escola uma obrigação.

Se tenho obrigação à educação, não tenho direito à escolha, porque devo estar presente na escola logo se complete certa idade, sob pena, caso não cumpra tal obrigação.

Conclui-se, portanto, que no Brasil a educação tem mais caras de obrigação do que de direito, porque os pais, se não enviarem seus filhos à escola a partir de certa idade, estão sujeitos a punições. Dessa maneira, se pago impostos para ter educação, pago impostos para ter obrigação.

Rouver Júnior

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Imagem retirada de http://images.quebarato.com.br/photos/big/B/B/1F18BB_1.jpg e editada pelo autor do texto.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Escola pública: direito ou obrigação?

Todo o brasileiro tem direito à educação, a ir à escola e a participar de uma aula ministrada pelo professor. Mas será que isso é direito mesmo? Quando eu tenho direito a usufruir de alguma coisa, eu tenho também a escolha de usufruí-la ou não. Se eu tenho direito à escola eu não posso ter obrigação à escola, porque assim eu só fico com a obrigação e o direito vai embora. A partir disso, vê-se que no Brasil o direito vira obrigação. Os pais são obrigados a enviarem os seus filhos para a escola, ainda que tenham mais condições de educá-los que a própria instituição.

Conforme nos informa o filósofo Olavo de Carvalho em seu artigo "Educação ou deformação?", publicado no Diário do Comércio (23/10/2009) e também em sua homepage (aqui), o MEC "considerou inconstitucional a legalização do homeschooling por violar o direito de todos à educação pública". Com acalorados argumentos, o filósofo mostra que não há oposição necessária entre ter direito à educação pública e quererem os pais ministrar aulas para os próprios filhos. Isso é completamente conciliável: os pais têm direito à educação pública, mas não querem usufruir dele, preferindo algo que consideram mais viável, a educação em casa. Impedir esse direito dos pais, fazendo-os obrigados a mandarem seus filhos à escola, é tornar o direito em obrigação e, assim, tem-de surgir a seguinte pergunta, bastante perturbadora para o brasileiro: eu pago imposto para ter direito ou obrigação?

Deixo aqui, portanto, essa reflexão para os leitores.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Black: um filme emocionante

Assisti hoje na universidade a um filme emocionante: Black. Ele conta a estória de Michelle McNally, uma menina que na infância, por causa de uma doença, ficou surda e cega. Seus pais não sabem lidar com as suas deficiências e, como última esperança antes de mandá-la para um lugar de reclusão, decidem chamar um professor (Debraj Sahai) especializado no ensino de pessoas com necessidades especiais e muito competente, mas cujos métodos não são nem um pouco convencionais. Como instruir uma criança que não pode ouvir explicações nem ver coisa alguma? Debraj, lutando contra a resistência da família, encontra meios bastante inusitados, mas eficazes de ensinar a menina, que ingressa na universidade e depois de 40 anos se forma. Nesse meado de tempo, Michelle vai fazendo grandes progressos e criando vínculos muito fortes com Debraj. Ao final, quando a menina alcança a sua vitória máxima, o professor está em um grau bastante avançado da doença de Alzheimer. Muito debilitado, ele não a reconhece e também não lembra de nada pelo que passaram até chegarem ali. Mas perante a roupa preta de formatura usada pela menina, o velho Debraj relembra o passado.

O filme emociona sem ser piegas e consegue prender a atenção do público sem colocar em cena uma dança sensual se quer. Além disso, apresenta dois aspectos de grande importância: a extraordinária superação da menina e o importante papel de um professor que doou boa parte de sua vida à educação dela, indo muito além do simples ensino de sala de aula e trabalhando realmente em favor de Michelle como a sua única esperança.

Black é uma estória de preciosas lições, uma estória de amor, que botou em lágrimas a maioria das pessoas da minha turma de Educação e Inclusão. O único grande problema do filme é que, numa linguagem fortemente emotiva, a menina afirma pelo menos duas vezes que Debraj era Deus. No mais o filme é excelente. Eu me segurei para não chorar, mas não pude evitar que os meus olhos ficassem vermelhos.

Imagens do filme legendadas em inglês:

Palavra aberta

As palavras que falamos revelam muito do que somos. De fato, a maneira mais eficaz de conhecer uma pessoa é conversando com ela. A palavra é o espelho da alma: se sou inteligente ou néscio, sábio ou tolo, humilde ou arrogante, firme ou frágil, seguro ou inseguro, as minhas palavras testemunharão aos ouvidos dos que falam comigo. Se tenho medo, não falarei com coragem; se tenho coragem, não falarei com medo. Um dia triste é um dia de palavras tristes, um dia alegre, dia de verbos vibrantes. Não adianta querer dissimular, porque ainda que saiba manipular com grande destreza minhas palavras, estando bem ciente do que devo esconder, na minha própria dissimulação estará contido o sinal de como sou.

Se alguém quiser esconder quem é, não fale, porque até o tolo passa por sábio enquanto está calado. Mas se alguém se esconde na mudez, mostra para si mesmo que algo de errado tem em sua alma, porque, temendo, não querer mostrar para os outros o que acha que será reprovado é reprovar-se a si mesmo.

Seja a tua alma de maneira tal que possas conversar abertamente.

Rouver Júnior

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Foto extraída de http://lucianasabbag.files.wordpress.com/2009/02/sorriso.jpg

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pensamento Comentado: Provérbio Árabe

Hoje comento um ditado árabe, que nos traz um grande e útil ensinamento.

"Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está nublado."

As estrelas tornam um céu noturno muito mais belo, se nós o compararmos a um céu escuro e sem brilho. Tais estrelas são vistas apenas quando o tempo está favorável, mas, ainda que haja nuvens espessas, as estrelas continuam brilhando, embora longe de nossos olhos.

Quando o céu está nublado, com grossas nuvens, escuras e opacas, os nossos olhos são privados de ver a beleza e o brilho do céu. E, quando o ser humano fica por algum tempo sem ver alguma coisa, tende a esquecer-se dela, a pensar que não existe mais ou que nunca existiu. Contudo, seria um grande erro afirmar que as estrelas deixaram de existir somente porque eu as deixei de ver. Um dia as nuvens desaparecerão e as estrelas brilharão novamente esplendorosas.

Da mesma forma, quando tudo está evidentemente a nosso favor, temos esperança e vemos as coisas belas da vida, mas quando passamos por cinzentas aflições, que obstruem a nossa visão, tendemos a pensar que não há mais esperança e nem beleza na vida. Tudo está acabado. Mas esse pensamento é um grande erro, porque as esperançosas estrelas da vida continuam refugindo esplendorosas no céu, ainda que não as vemos.

Um dia as nuvens da aflição se dissipam e vão embora, e a alegria da esperança torna a raiar sobre os nossos olhos. O céu não mudou por causa das nuvens, apenas deixamos de vê-lo por alguns instantes. Assim, resta sempre uma esperança, ainda para a mais difícil das situações.

(leia o livro de e você verá que, mesmo em meio a tantas dificuldades, o servo de Deus exclamou: "Eu sei que o meu Redentor vive").
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Pensamento extraído do site www.livrepensar.net
Imagem retirada do site www.nasa.gov através do rascunho-geo.blogspot.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pensamento Comentado: Provérbio Chinês

Esta é a primeira postagem com um pensamento comentado. Como desejo, primeira de várias. Pretendo regularmente aqui no Páginas Incadernadas comentar alguma frase que traga idéias interessantes e produtivas. A primeira é um provérbio chinês.

"As mais altas torres começam no chão."Uma torre alta aparece imponentemente aos olhos de todos. Ela é sinal de engenho, esforço e perseverança, porque, para construí-la, necessita-se de muitos cálculos e planejamento, muita mão de obra lidando com serviços pesados; e, por fim, é preciso perseverante continuidade nos trabalhos, porque o labor se dá gradualmente e não todo de uma vez.

A torre simboliza, nesse contexto, uma vitória muito grande e visível perante os olhos de todos. Mas deve-se sempre lembrar que, para alcançá-la, foi necessário começar do mais simples e do mais básico, para enfim alçar grandes altitudes. Os estudos, o emprego, a família, o convívio social e tantos projetos de vida podem ser altas torres; mas deve-se sempre começar do que é mais básico, do que aos olhos de outras grandes torres já construídas parece insignificante.

Ainda, o provérbio dá margem também para a interpretação de que, por maior que seja a vitória alcançada na vida, as suas bases devem sempre ser cuidadas. Não se deve olhar para o topo e esquecer-se das bases, porque, se não se pode destruir uma torre pelo alto ou se isso é muito difícil de fazer, visto ser muito elevada, contudo, é possível e mais fácil pelo chão; e é sabido que muitas coisas minúsculas destroem coisas grandiosas pela insistência e pela astúcia.

Rouver Júnior
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O provérbio foi extraído do site www.livrepensar.net e a imagem do blog rafamaiax.blogspot.com. O edifício é o Burj Tower.