terça-feira, 28 de setembro de 2010

O conto do Conto de Fadas

Era uma vez um conto de fadas que queria explicar tudo pela Lógica Formal. Tudo tinha que acontecer numa cadeia causal fechada. Aconteceu um dia que o sapo não virava mais um príncipe, a donzela não acordava mais com um beijo, nem a menina e a avó saíam vivas de dentro da barriga do lobo. Depois disso, ninguém mais gostou de contos de fadas, também passaram a não ir com a cara da realidade, porque pintinho cantante nascia de ovo. As avós pararam de contar aquelas estórias tão bonitas e as crianças deixaram as figurinhas. Elas não brincavam mais de super-herói, elas estudavam Álgebra. Até que um dia, sem mais nem menos, tudo mudou. E ainda bem! Já não aguentava mais esse papo sem graça de materialismo, que ignora todos os emocionantes mistérios da vida. FIM.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fiel obediência

Uma maneira simples de saber se temos Deus na vida está relacionada à perseverança na doutrina de Cristo. Muito simples: se perseveramos nos ensinamentos de Jesus, temos tanto o Pai como o Filho; se não perseveramos na doutrina do Senhor e prevaricamos, não temos a Deus.

Nada de parcialidade. Separar fé e obras criará heresias. Somos salvos pela fé na Palavra de Deus. Mas se não obedecêssemos ao que essa Palavra nos ensina, não estaríamos deixando de crer que a obediência nos livraria da morte? Se dissermos que cremos em Jesus, mas negarmos pelas nossas obras a importância do perdão, não estaríamos varrendo todo o sentido da nossa fé? Crer é obedecer, porque se a Palavra de Deus é digna de crédito, ela também é digna de obediência. A fé sem obras é morta. Você será salvo pela fé, mas produza frutos dignos de arrependimento. A fé viva reflete-se em boas obras.

Você tem fé e não persevera na doutrina? Cuidado que Cristo volta e você fica pra trás. Você se diz cristão, mas não obedece à Bíblia? Veja que pelas tuas obras serás julgado. Você vai à igreja, mas não leva uma vida de santidade? Considere a parábola das Dez Virgens. Deus quer que todos se salvem, pela fé que obedece à Sua vontade.

Dois extremos precisam ser evitados. Alguém diz que somente a fé salva, entendendo por fé simplesmente a confissão verbal da religião cristã. Ele poderá viver uma vida absolutamente dissoluta e afirmar todos os dias de sua existência que crê em Deus. Isso o levará para o inferno. Deus requer santidade.

Outro alguém diz que somos salvos pelas nossas boas obras, sem a cooperação da graça divina em nossas ações. Ele fará obras filantrópicas e desprezará completamente o amor de Jesus Cristo e a preciosidade de Seu sacrifício para a sua salvação. Isso o colocará dentro do lago de fogo e enxofre.

Quem crê que Jesus é o Filho de Deus e só disse a verdade deve obedecer aos mandamentos que Ele nos deixou para que andássemos neles. A fé viva e a conduta piedosa e fiel não podem ser desatadas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Macaquices

Todas as coisas que conhecemos têm semelhanças entre si. Até as mais díspares, se não se assemelham em mais nada, participam pelo menos da existência - elas existem - de modo que é possível comparar qualquer coisa com qualquer coisa. Assim, muitos se maravilham pelas semelhanças entre o homem e o macaco. Eles dizem: "Não é possível! Eles têm de ter um parentesco!"

É claro que há semelhanças. A mãe macaca também cata piolhos. Porém, se observarmos atentamente, as diferenças é que impressionam. O macaco tem duas mãos como às do homem, mas a quantidade de coisas que o homem faz com elas é excepcionalmente maior. O macaco quase não faz nada, o homem pinta um quadro, desenha a planta de um prédio, escreve um poema, costura, se comunica através de gestos e mesmo por determinado sistema linguístico (LIBRAS, no Brasil). O macaco pode ser condicionado a alguns comportamentos, mas é o homem quem o condiciona. O macaco pode colher bananas com as suas mãos, mas o homem planta bananeira. Se o ser humano tem semelhanças com o macaco, também o tem com uma galinha, um pássaro, um elefante. Mas em momento algum isso demonstra ancestralidade ou árvore genealógica comum, como o fato de uma pedra existir não comprova que em algum momento da história o ser humano foi seu parente próximo.