quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Verdade e educação: nota

A verdade é tão fundamental para a vida do ser humano que viver sem ela é impossível. Todo o homem tem a propensão para acreditar na verdade. Ninguém quer acreditar no falso, porque isso significa estar enganado. Não é radicalização.

De fato, até aqueles que negam a existência da verdade querem que as pessoas pensem ser seus pensamentos verdadeiros e confiáveis. Se o indivíduo que argumenta contra a existência da verdade assume em um debate, desde o início, que fala mentira, ele cai no absurdo e no descrédito. Ele tem de parecer que fala a verdade, e realmente assim quer. Desse modo, a única maneira de um relativista - aquele que não crê na verdade absoluta - argumentar contra a verdade é assumi-la. Isso é totalmente contraditório.

É interessante o leitor entender isso, porque no momento atual da História a sociedade passa por uma grave crise de descrença. A pós-modernidade com seu relativismo, atrelado ao comunismo militante de revolução cultural, vem destruindo muita coisa. Na antiguidade, depois do embate entre Parmênides e Heráclito, surgiu uma forte crise. Dessa crise surgiram os sofistas. Eles não tinham compromisso com a verdade objetiva, mas basicamente ensinavam meios de persuasão. Então surgiram Platão e Aristóteles. Da disputa entre o pensamento dos dois, veio outra crise. O ceticismo, o epicurismo e o estoicismo apareceram fortemente. Mais tarde apareceu Tomás de Aquino conciliando fé e razão. Em resumo da história, veio Kant e separou-lhes. Este filósofo foi a fonte do existencialismo, da fenomenologia, do pragmatismo e do relativismo modernos, dentre outros. Hoje o pensamento filosófico está em crise e, logo, a sociedade passa por ela também. Entretanto, parece que o momento mais anti-intelectual da História do pensamento é o atual.

Bom, depois dessa história, pergunto: se não houvesse verdade e tudo fosse relativo, para que argumentar? Se as informações passadas em um texto não são, pelo menos, pretendidas verdadeiras, para que escrever? Se não há pensamento verdadeiro, para que ensinar?

Note o leitor que isso afeta frontalmente a educação. Se o que o professor ensina não é verdade e tem o mesmo valor da crença anterior do aluno, ensinar não é necessário. O aluno vai terminar acreditando em algo que vale tanto quanto o que acreditava antes. Assim, a educação não gera mudança significativa no indivíduo. Pela visão que nega a verdade, saber vale tanto quanto ignorar. A escola é, então, desnecessária.

Pois é. Pretendia escrever um texto menor. Agradeço ao leitor que leu até aqui pela paciência e peço-lhe ainda mais um pouco de perseverança em ler. Mais um parágrafo e duas pequenas frases.

Se há algum professor adepto do relativismo lendo este texto, peço-lhe pense sobre a implicação do relativismo na educação. Os alunos precisam aprender coisas verdadeiras e confiáveis. Eles precisam aprender a questionar, mas com as questões certas e buscando uma resposta, que deve ser verdadeira.

Enfim terminou. Obrigado leitor.

(Rouver Júnior)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Um pequeno acontecimento, uma grande aprendizagem

Hoje participei de um bom churrasco, apesar de pequeno e simples. Meu pai, minha mãe, minha irmã e eu fomos os presentes e o lugar não foi outro; pudemos conversar, falar tranquilamente e rir muito aqui em casa. Foi uma pequena reunião familiar. A televisão não ligou. Que bom! Mas uma coisa me trouxe a ideia de escrever um texto aqui no blog. Foi a insistência do meu cachorro Billy (sobrenome Isco) pra comer também. Coitadinho! imagina a vontade. Em todo o tempo do churrasco, desde a primeira fatiada de carne até quando ficamos satisfeitos, os meus dois cachorros ficaram atrás do portão esperando (o outro cachorro se chama Paco, sobrenome Otte).

Acontece que o Paco estava tranquilo, quieto, olhando pra outro lado; mas o Billy chorava, com os olhos fitos, como que apitando pelo nariz. Essa insistência me levou a pegar um pedaço de carne, ou talvez pão, não estou totalmente certo, e jogar para o chorão, mas não antes de dizer: "Quem não chora não mama". O Paco, por sua vez, não recebeu nada; só depois quando terminamos.

Bom, este é o fato. Muito simples. Qual importância tem?

A moral da história é que, nesse pequeno e tão simples acontecimento, se vê que quem pede recebe. Quem insiste, consegue. O Paco ficou quieto, não ganhou nada naquela hora, o Billy chorou e ganhou.

Na vida a insistência conta muito. Não sei se vale mais que a habilidade, talvez não. Penso que ambas são fortemente necessárias. O estudante, por exemplo, que não aprende uma matéria, perseverando para aprendê-la, pode se tornar um grande especialista no assunto. Assim o trabalhador, assim qualquer pessoa. Penso que é só olhar para a História e os exemplos aparecerão.

Jesus Cristo contou a parábola de um homem que de noite foi à casa de um amigo, prescisando de alguma coisa. Chegou lá e encontrou a porta fechada. Oras, era noite! Mas ele começou a bater na porta. Se o amigo, que já havia deitado, não se levantasse por causa da amizade que tinha para o que o importunava, pelo menos pela insistência haveria de levantar. Assim é com a gente.

Precisamos lutar pelo que queremos alcançar. É claro que a luta deve-se dar com consciência, sabendo o que é certo e errado, buscando o bem. Mas deve-se lutar. Jesus disse: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra: e, ao que bate, se abre." [Mateus 7:7-8]

Lembre-se sempre disso, leitor. Você precisa batalhar pra conseguir as vitórias.

O choro do Billy rendeu pra ele um bom pedaço de carne, ou pão. A sua e a minha perseverança renderão pra nós coisas muito boas, se buscarmos as coisas boas, pedindo a Deus. No final de tudo, o Billy e o Paco comeram, mas talvez o Billy tenha comido mais. É coisa de cachorro. Na nossa vida, contudo, só receberemos certas coisas importantes se pedirmos. Deus sabe nos dar as melhores coisas. Vamos pedir.

(Rouver Júnior)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Não chore, Jesus vive

Quando Deus formou o mundo, ao sexto dia criou o homem à sua imagem e à sua semelhança, à imagem e semelhança de Deus os criou, homem e mulher. Deus, sabendo de tudo desde sempre, desde antes da fundação do mundo, já sabia que o homem cairia em pecado, blasfemaria contra Ele, mas por amor o criou. Deus, onisciente desde sempre, já tinha o conhecimento que Jesus daria a sua vida para que todo o que cresse em seu nome tivesse a vida eterna. Deus escolheu criar o homem por amor. Deus por amor deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Cristo estendeu as mãos na cruz, abrindo os braços, para trazer ao Pai muitos irmãos e hoje estende a mão para você, abrindo os braços, para te receber com um abraço e te sustentar com braço forte.

O sangue de Jesus Cristo purifica o homem de todo o pecado.

Cristo Jesus não está morto, mas ressuscitou.





Não chore, enxugue os teus olhos,
Ele não está morto, Ele ressuscitou.
Jesus ressuscitou.

(Rouver Júnior)