quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A descoberta das próprias convicções

A descoberta das próprias convicções é o processo pelo qual o indivíduo pensante enxerga as opiniões que são, em seu coração, realmente suas, aquelas que ele sente e vê com sinceridade serem as mais adequadas à realidade. Ele as distingue das demais opiniões circulantes e diz de si para si que é em tal opinião que de fato crê. Sua opinião não é necessariamente sua no sentido de ele ter sido a fonte única dela. Pode acontecer muito bem de tal opinião ter vindo de outras pessoas e grupos, mas é, porém, aquela que ele vê como mais fidedigna à verdade.

A descoberta das próprias convicções se dá a partir da investigação interior contínua, da sondagem dos próprios pensamentos, da crítica das idéias particulares, no oculto do coração. Tal sondagem usa como instrumento precípuo a palavra. É através dela que o sujeito dirá para si mesmo o que viu, viveu, sentiu e pensou, em suma, expressará a própria história pessoal e buscará a origem das suas idéias, perguntando-se "de onde elas vieram? de quem as recebi?" o que elucida muita coisa.

A expressão contínua da realidade desenvolve o senso da realidade, de modo que a pessoa, tendo tal realidade como referência, pesará a adequação de suas idéias, não se deixando levar por devaneios, histerias ou mentiras, que podem vir de si mesmo, da sociedade em geral ou de demagogos e aproveitadores tão numerosos nos dias de hoje.

O processo é lento e exige uma atividade de sondagem interior diária, contínua, dedicada, para que aos poucos cada idéia seja pesada, analisada, criticada e unificada com outras que se encontram dispersas pela alma. O trabalho de investigação das próprias convicções também implica a unificação do conhecimento e da consciência.

É importante descobrir as próprias convicções para saber o que realmente pensa e não ser guiado por idéias alheias de origens ignoradas, tomando as rédeas das próprias ações.

Porte de armas no Brasil ou O direito à autodefesa

Sou totalmente a favor de que a população brasileira tenha o direito de portar armas na rua, a qualquer horário, porque os bandidos são abusados, assaltam, pressionam psicologicamente as pessoas de bem, fazem males terríveis, estuprando-as e matando-as.

O bandido não é uma vítima da sociedade, um coitadinho inerme, um pobre sofredor faminto. Ele é aquele que faz de vítima a sociedade, aponta para ela um revólver, dá tiros nela, rouba os seus pertences, a humilha e a rebaixa. O brutal é ele, não o cidadão armado ou a polícia fazendo o seu trabalho. O bandido é um flagelo para a sociedade e deve ser tratado com todo o rigor da lei, inclusive sendo executado no caso de oferecer perigo iminente com um fuzil na mão pelas ruas, como defendem alguns políticos.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a situação é calamitosa. Os criminosos descem dos morros para as cidades a fim de assaltar  os transeuntes, fazem arrastões, levam bolsas, cordões, celulares, carteiras, dinheiro e deixam a população aterrorizada. Quem defende bandido sob alegações humanitárias é inimigo do povo, é bandido também, não por ter apontado uma arma para alguém, mas por criar as condições mentais, culturais e ideológicas favoráveis ao banditismo que assola o Brasil.

Ainda bem que o Bolsonaro ganhou as eleições e com ele vários políticos direitistas que prometem combater ferozmente a bandidagem. A ferocidade policial e legal é o que os bandidos merecem por fazerem o tremendo mal que fazem ao povo brasileiro.