segunda-feira, 27 de julho de 2009

Parlatorio non zovistigatto

Io sô come un parolero. Si nata a dizere, vô parlano in questa conversazione che nai razó di sere si non il magaronês et la gratia di uno parlatorio zen molto zovistigaçó. Il Juó Bananere dizzia de maniere molto ingrazziata da Tristezza di Alvare d'Azzevedo in sa Gansó da morte. Pena che Bananere amatô la pobre Juóquina cum tanta cuvardia. Si ria molto tembê naquella insgrizione de Gonzalve Dia, Migna Terra, en questo lugario si via:

Migna terra tê parmera,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tembê tuttos sabi gorgeá.*

Il Juó parla pio d'Os meus otto anno, di Cazzimire d'Abreu. Tutto molto ingrazziato, tutto molto rizzogno. Io lego, io video, ma io nunca pisco. Non. Io capisco si, ma come quiê molto ri.

Agora, amico, come dizere pio? Si acabô il parolaçó. Tutte bello, ma con finni. Tutte ingrazziato, ma che si fina. Entó, io vô m'acabá per aqui. Fermo la boca et galo mi magaronês. Tutte zen razó si non di parlare in brazziglianno molto ingrazziato. Galo! Finni! Até pio!

Rovere Iuniori


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* extrato di Migna terra, di Juó Bananere, in La Divina Increnca, in http://bananere.art.br/p3

terça-feira, 14 de julho de 2009

E se alguém te fizesse a seguinte pergunta

Se alguém te perguntasse: "Por que você ama a Deus?" O que você responderia?

Você tem quatro opções de resposta:

(1) Não sei.
(2) Não amo a Deus.
(3) Porque eu escolhi amar a Deus.
(4) ...

A primeira é uma resposta chata, porque mostra um desconhecimento de causa. Deus te ama e você ama a Deus, mas não sabe o porquê.

A segunda é pior ainda, porque mostra a tua aversão ou a tua indiferença para com uma pessoa que te ama tanto e que fez tanto por você.

A terceira é uma resposta religiosa, mas totalmente falsa, porque engana profundamente quem assim crê.

A quarta, que não mencionei, mas que digo agora, é "Porque Ele me amou primeiro". Essa resposta é perfeita, porque antes de nascermos, quando os nossos antepassados blasfemavam contra Deus, Ele olhou com um olhar de misericórdia para a humanidade perdida e prisioneira e, com o seu muito amor com que nos amou, enviou seu Filho unigênito Jesus Cristo, que verteu o seu sangue, teve a sua carne rasgada por amor a nós e ressuscitou ao terceiro dia, estando hoje à direita de Deus Pai com todo o poder e glória. Nós nascemos pecadores e, como nossos antepassados, pecamos também; não queríamos a Deus, não tínhamos prazer em buscar a Deus, não podíamos escolher amar a Deus, éramos inimigos de Deus; mas, porque Ele nos amou primeiro, Ele também nos reconciliou de graça consigo mesmo. E o amor está nisto, não em que houvéssemos amado a Deus, mas em que Ele nos amou a nós e enviou o seu Filho unigênito para propiciação dos nossos pecados.

"Nós o amamos porque ele nos amou primeiro." (I João 4:19)

Por que você ama a Deus?

( ) Ainda não amo a Deus.
( ) Porque Ele me amou primeiro.

Rouver Júnior

sexta-feira, 10 de julho de 2009

É racional acreditar na inexistência da verdade?

1 - Parece ser racional, porque há pessoas que afirmam não existir verdade. Uma vez que os seres humanos são dotados de razão, parece não haver problema em crer na inexistência da verdade.

2 - Além disso, a verdade apresenta muitas dificuldades a uma definição precisa e parece impossível argumentar sobre algo não definido com exatidão.

3 - Por outro lado, quem acredita na inexistência da verdade tem por certa e por aceitável a sua crença. Também, quem assim crê não pensa estar iludido, mas, pelo contrário, deseja que a sua crença faça sentido. Ora, somente a verdade é digna de ser acreditada, pois a mentira ilude e, na hipótese de não haver nem verdade nem mentira, nada é digno de confiança.

4 - Dessa forma, quem pensa não existir verdade ou se contradiz afirmando ser verdadeira a proposição "Não existe verdade" ou age irracionalmente crendo em algo que não apresenta nenhum motivo seguro para ser acreditado, visto que, hipoteticamente, nem a verdade e nem a mentira existiriam.

5 - Quanto ao que é apresentado no item 1, pode-se afirmar que, embora sejam dotadas de capacidade racional, as pessoas muitas vezes procuram subterfúgios para justificar-se, ao menos aparentemente, pois não querem ser reprovadas perante os outros seres humanos. Ademais, muitas vezes também, as pessoas ignoram o raciocínio exato e verdadeiro para fazerem com que as suas ideologias sejam aceitas, conferindo-lhes poder e prestígio. Além do mais, erros de raciocínio podem ser cometidos e um conhecimento substancial da realidade exige a revelação divina. Assim, o fato de toda a pessoa ser dotada de razão não é garantia nem de sinceridade e nem de acerto no tratamento de qualquer questão por parte de cada um.

6 - Quanto ao apresentado no item 2, pode-se dizer que, embora realmente apresente grandíssimas dificuldades de definição exata, a verdade nem por isso deixa de existir, porque eu não preciso necessariamente saber "o que é" uma coisa, rigidamente definida, para saber se essa coisa "é" de fato. Noutras palavras, para saber se as coisas existem, eu não necessito da plena definição de cada ser. Estão no grupo dos que não foram plenamente definidos pelos homens, por exemplo, o "amor" e o "ser", embora não se possa concluir a inexistência de algum deles. Assim, vê-se que este argumento nada soma contra a existência da verdade.

7 - Tendo em vista os argumentos apresentados e as contradições existentes na crença da inexistência da verdade, conclui-se, portanto, que tal crença não é racional.

Rouver Júnior

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Salvos pela graça

"Porque pela graça sois salvos [...]" (Efésios 2:8)

Conforme a afirmação bíblica, somos salvos pela "graça". Graça é um favor feito por uma pessoa a outra pessoa, em que quem favorece não é obrigado a favorecer e em que quem é favorecido não merece o favor. O favor feito por Deus para com o mundo foi enviar seu Filho Jesus Cristo, para levar sobre si todos os nossos pecados, morrendo na cruz como um criminoso e ressuscitando ao terceiro dia num corpo de glória, enquanto nós éramos ainda inimigos de Deus.

Deus não era obrigado a enviar seu Filho, nem nós merecíamos ser salvos. Se Deus não enviasse Jesus Cristo, sendo nós pecadores, Deus não precisaria prestar contas a ninguém e nós iríamos invariavelmente para o inferno.

Mas Deus, por causa do grande amor com que nos amou, deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que n'Ele crê não pereça mas tenha a vida eterna.

A salvação é pela graça, por meio da fé. Quem crê que Jesus é o Filho de Deus recebe a "graça" divina.

Se você me pergunta "Como posso ser salvo", eu te digo "Cumpra toda a lei que foi dada a Moisés e, pelas tuas obras, você será salvo". Mas se você for olhar para a lei, chegará à conclusão de que nunca conseguirá cumpri-la por completo. Assim, você nunca será salvo, porque a palavra de Deus diz que é maldito todo aquele que não persevera em toda a lei, para cumpri-la. Dessa forma, o teu destino é o inferno.

Mas graças a Deus que a salvação não vem pelas obras, porque ninguém teria obras suficientes para ser salvo. A salvação é pela graça de Deus. Como não poderíamos nunca cumprir toda a lei, Deus enviou a Jesus Cristo para cumpri-la por completo em nosso favor e, pelo seu sangue derramado na cruz, lavar todos os nossos pecados. Nisso vemos que a lei nos mostra a nossa incapacidade de nos salvarmos a nós mesmos e a nossa total dependência de alguém (Jesus Cristo) que cumprisse toda a lei por nós.

Uma vez cumprida toda a lei por Jesus Cristo, resta ao homem crer no Salvador Jesus e receber o favor imerecido de Deus. As boas obras serão consequências da graça de Deus operante em nós.

Rouver Júnior