segunda-feira, 25 de abril de 2011
Curso de História da Igreja - Bom Caminho
"Curso ministrado por Juliano Heyse na Igreja Batista Reformada Vida Nova em Florianópolis-SC aos domingos nos meses de setembro a novembro de 2008."
Aulas em áudio e vídeo disponíveis para download. Vale a pena conferir.
Clique no nome do site para acessar o curso - Bom Caminho
ou aqui http://www.bomcaminho.com/Historia.htm
quinta-feira, 21 de abril de 2011
EXCLUSIVO: Jovem mãe com câncer sacrifica a própria vida por filho em gestação
John Jalsevac
13 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Em agosto do ano passado Jessica Council — uma bela mulher de 30 anos de idade, mãe de um filho — notou que estava com dor na garganta. Mais ou menos na mesma época, ela começou também a suspeitar que estivesse grávida.
Jessica e Clint Council com seu filho
Quando depois de duas semanas a dor de garganta não havia sumido, Jessica decidiu fazer um exame médico. O médico dela lhe disse que provavelmente era algum problema de aumento da tiroide, e que em análise final não era nada com que se preocupar muito. Só para se certificar, porém, ele realizou um teste, que ele disse confirmou suas suspeitas iniciais. Tudo ficaria bem, disse ele.
Mas tudo não estava bem. O médico interpretou mal o teste.
Em 15 de novembro, Jessica começou a ter dificuldades para respirar. Em 21 de novembro ela foi parar na sala de emergência de um hospital. Então, em 22 de novembro, sua garganta se fechou tão estreitamente que ela não conseguia respirar, mas nesse ponto os médicos deram um jeito de introduzir uma sonda na garganta dela, e a colocaram numa máquina de respiração artificial.
No dia seguinte, 23 de novembro, Jessica foi informada de que estava com câncer. Naquela altura, ela também sabia com certeza que estava grávida.
Assim começou uma jornada que imporia o teste máximo à fé e convicções pró-vida de Jessica e seu marido, Clint.
“Valeu cada dia”
Jessica e Clint se conheceram na Universidade Greenville, [uma instituição evangélica de ensino]. Numa entrevista longa para LifeSiteNews.com, Clint disse que ele havia descoberto a deslumbrante ruivinha sentada um dia no refeitório da universidade, e perguntou se ele podia se juntar a ela. Ela recusou. Mas Clint não desistiu.
(Leia a entrevista completa em inglês aqui.)
Aliás, somente depois de um ano e meio de amolações de Clint Jessica concordou em sair para um encontro; o casal se casou dois anos e meio depois disso. “Suponho que entendemos quando chega a hora do casamento”, disse ele. “Eu tive de lutar muito por ela, mas valeu cada dia”.
O casal mudou para Traveler’s Rest, na Carolina do Sul, onde tiveram um filho e trabalhavam como mentores de adolescentes numa instituição evangélica de caridade. A vida era boa: eles eram jovens, apaixonados, saudáveis e gozando a vida.
Clint aponta para o fato de que sua esposa sempre cuidava meticulosamente de si mesma. “Ela tinha sempre sido extremamente, extremamente saudável”, disse ele. “Ela tomava muito cuidado com o que comia. Ela procurava honrar a Deus com seu corpo. Ela fazia exercícios regularmente”.
Por esse motivo, a última coisa que um deles esperava era o câncer que ocorreu em agosto passado.
Sem mais opções
Clint descreve a reação de sua esposa à notícia do câncer na garganta dela como “um misto de medo e surpresa”. Quanto a si mesmo, ele diz que sentiu “praticamente todas as emoções que dá para se pensar… exceto alegria. Eu me sentia como se tivesse sofrido amputação de todos os membros”.
Jessica Council
Mas, é claro, Jessica não era a única ameaçada pelo câncer: ela estava grávida, e qualquer tratamento que ela fizesse quase que certamente prejudicaria, e possivelmente até mataria, seu bebê em gestação.
Em 25 de novembro, o obstetra do hospital ofereceu a realização de um aborto para o casal. Clint diz que Jessica nunca hesitou. “Isso nunca foi uma opção”, disse ele. “Isso era muito claro para nós”.
Mas o que era menos claro era se ou não aceitar os tratamentos: embora o oncologista tivesse dito que a quimioterapia provavelmente mataria o bebê, o obstetra discordou, dizendo que o bebê provavelmente sobreviveria, mas sofreria danos cerebrais.
“Jessica olhou para mim, e levou alguns segundos para ela”, diz Clint, “e ela balançou a cabeça e disse ‘não’”. Ela também recusou terapia de radiação por causa de riscos semelhantes.
“Nós realmente não tínhamos muitas opções de tratamento depois disso”, disse Clint, apontando que a cirurgia jamais foi uma opção por causa do local onde o câncer estava.
“Ela não despertou”
A questão do tratamento surgiu de novo quando o bebê alcançou o terceiro trimestre. Naquele ponto, diz Clint, a decisão era muito mais difícil, com os médicos afirmando que os riscos eram mínimos porque o bebê já estava quase inteiramente desenvolvido.
Entretanto, Jessica ainda recusava os tratamentos por amor ao seu bebê em gestação — uma decisão que Clint diz deixou os médicos dela “muito confusos”.
Clint conta em segredo que nem ele nem sua esposa sentiam que os médicos estavam sendo completamente francos acerca dos riscos. Mas ele também diz que sua esposa tinha outra razão para recusar os tratamentos.
“Ela sabia que de todo jeito ia morrer”, diz ele. “Ela só falou isso comigo pouco antes de morrer… Mas eu acho que ela sabia, e ela estava pensando em dar a este bebê toda chance que ela pudesse”.
Embora o casal tivesse tido algum sucesso com métodos alternativos para deter o crescimento do câncer, inclusive uma dieta rigorosa de sucos de verduras orgânicas e suplementos, sem tratamentos mais agressivos era só uma questão de tempos antes que o câncer prevalecesse.
Um milagre de 23 semanas
Na noite de 5 de fevereiro, Jessica foi dormir com dor de cabeça e náusea. “Ela não acordou”, diz Clint.
No dia seguinte o hospital declarou Jessica cerebralmente morta, e Clint deu aos médicos o sinal verde para fazer o parto cesáreo. Em 6 de fevereiro, o pequeno “Jessi” nasceu, pesando 535 g.
Os médicos haviam pensado que Jessica estava com 25 semanas de gravidez, mas depois que fizeram o parto eles perceberam que ela provavelmente estava com uma gravidez de apenas 23 semanas e meia — o limite absoluto da viabilidade.
“Só posso testificar acerca da graça de Deus nisso, pois Jessica morreu no momento exato em que o bebê estava viável para viver fora do útero”, diz Clint. Os médicos dizem que o bebê Jessi está indo bem.
“Emocionalmente brutal”
Clint descreve a experiência toda como “emocionalmente brutal”, e confessa que apesar de suas firmes convicções cristãs e pró-vida, foi a vereda mais sofrida que ele e sua esposa tiveram de trilhar.
“Sim, eu realmente lutei”, diz ele, “porque na Bíblia a única pessoa que temos ordem de amar mais do que a mim mesmo, essa era ela. Eu realmente lutei”.
“Às vezes é mais fácil ser altruísta com qualquer coisa que nos acontece”, ele aponta, “mas quando atinge com a perda da pessoa que você mais ama, é muito difícil”.
Foi também difícil para seu filho de dois anos e meio. Clint reconta que depois que Jessica foi internada, seu filho não pôde vê-la durante um mês, e durante esse tempo ele não queria nem mesmo olhar ou falar com seu pai. Mas depois que ele pôde visitar sua mãe, “ele começou a agir melhor”, diz Clint.
Depois da morte de Jessica o menino sofreu um período de aguda “ansiedade de separação”, embora seu pai dissesse que ele começou a se ajustar.
Quanto ao próprio Clint, mal se passaram dois meses após a morte de sua esposa, ele diz que está fazendo tudo como se estivesse em piloto automático, permanecendo ocupado com o trabalho e cuidando de seus dois filhos.
Nesse ponto ele faz uma pausa. “Vou ser muito franco”, diz ele, notando que ele quer fazer tudo o que puder para ajudar outros que podem estar em situação semelhante. “No primeiro mês, eu não conseguia — e quero dizer isso como numa incapacidade literal — eu não conseguia ler minha Bíblia, eu não conseguia orar”.
Ele descreve o sentimento como parecido ao de uma criança que está sendo disciplinada pelo pai: “Muito embora eu soubesse cognitivamente que o relacionamento estava ali, eu sabia que [Deus] me amava, eu aceitei essas coisas de um ponto-de-vista mental. Eu não sentia nada, espiritualmente. E não é sobre os sentimentos, mas a alegria em Deus havia desaparecido completamente de mim por um mês. Eu estava levando a vida exclusivamente com base no que eu sabia era verdade de um ponto-de-vista mental”.
Ele diz que agora, porém, avançou para além dessa primeira fase, e começou a orar de novo, inclusive por outras pessoas.
Apesar disso, ele diz que chegará provavelmente um tempo em que ele terá de deixar tudo, e fazer um luto apropriado pela perda de sua esposa.
“Deus seja louvado”
Muito embora o cansaço e o sofrimento sejam palpáveis na voz de Clint, ao falar com ele dá para se detectar algo mais também — uma profunda resignação nascida não do desespero, mas de uma fé autêntica e enraizada que aceita que esse sofrimento teve em análise final um significado, e que há tragédias piores até mesmo do que a morte.
Numa nota escrita menos de duas semanas depois da morte de Jessica, e postada num blog sobre a luta dela contra o câncer, Clint escreveu as últimas palavras que muitos esperariam ouvir de um homem que acabou de perder uma jovem esposa a quem ele muito amava.
“Que Deus seja louvado, meus amigos”, disse ele. “Não duvidem de Deus; não se irem contra Ele por mim. Tive o privilégio de ter tido uma esposa que estava cheia do amor do Pai. Regozijem-se comigo, irmãos e irmãs. Deus abençoou Jessica ao levá-la para um lugar de perfeita paz e sem dor. Devo ser grato pelo tempo que tive com ela em vez de ser ingrato por todas as coisas que nunca pudemos fazer juntos. Devemos dar graças em todas as coisas pois essa é a vontade de Deus em Jesus Cristo.
“Graça e Paz para todos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/exclusive-young-mother-with-cancer-sacrifices-life-for-unborn-child
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.
-------------------------
Nota: Apesar do título do artigo trazer escrita a expressão "EXCLUSIVO", a exclusividade deste texto não é nossa. O texto foi lido no Blog do Julio Severo, havendo sido publicado antes no Notícias Pró-Família.
13 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Em agosto do ano passado Jessica Council — uma bela mulher de 30 anos de idade, mãe de um filho — notou que estava com dor na garganta. Mais ou menos na mesma época, ela começou também a suspeitar que estivesse grávida.
Jessica e Clint Council com seu filho
Quando depois de duas semanas a dor de garganta não havia sumido, Jessica decidiu fazer um exame médico. O médico dela lhe disse que provavelmente era algum problema de aumento da tiroide, e que em análise final não era nada com que se preocupar muito. Só para se certificar, porém, ele realizou um teste, que ele disse confirmou suas suspeitas iniciais. Tudo ficaria bem, disse ele.
Mas tudo não estava bem. O médico interpretou mal o teste.
Em 15 de novembro, Jessica começou a ter dificuldades para respirar. Em 21 de novembro ela foi parar na sala de emergência de um hospital. Então, em 22 de novembro, sua garganta se fechou tão estreitamente que ela não conseguia respirar, mas nesse ponto os médicos deram um jeito de introduzir uma sonda na garganta dela, e a colocaram numa máquina de respiração artificial.
No dia seguinte, 23 de novembro, Jessica foi informada de que estava com câncer. Naquela altura, ela também sabia com certeza que estava grávida.
Assim começou uma jornada que imporia o teste máximo à fé e convicções pró-vida de Jessica e seu marido, Clint.
“Valeu cada dia”
Jessica e Clint se conheceram na Universidade Greenville, [uma instituição evangélica de ensino]. Numa entrevista longa para LifeSiteNews.com, Clint disse que ele havia descoberto a deslumbrante ruivinha sentada um dia no refeitório da universidade, e perguntou se ele podia se juntar a ela. Ela recusou. Mas Clint não desistiu.
(Leia a entrevista completa em inglês aqui.)
Aliás, somente depois de um ano e meio de amolações de Clint Jessica concordou em sair para um encontro; o casal se casou dois anos e meio depois disso. “Suponho que entendemos quando chega a hora do casamento”, disse ele. “Eu tive de lutar muito por ela, mas valeu cada dia”.
O casal mudou para Traveler’s Rest, na Carolina do Sul, onde tiveram um filho e trabalhavam como mentores de adolescentes numa instituição evangélica de caridade. A vida era boa: eles eram jovens, apaixonados, saudáveis e gozando a vida.
Clint aponta para o fato de que sua esposa sempre cuidava meticulosamente de si mesma. “Ela tinha sempre sido extremamente, extremamente saudável”, disse ele. “Ela tomava muito cuidado com o que comia. Ela procurava honrar a Deus com seu corpo. Ela fazia exercícios regularmente”.
Por esse motivo, a última coisa que um deles esperava era o câncer que ocorreu em agosto passado.
Sem mais opções
Clint descreve a reação de sua esposa à notícia do câncer na garganta dela como “um misto de medo e surpresa”. Quanto a si mesmo, ele diz que sentiu “praticamente todas as emoções que dá para se pensar… exceto alegria. Eu me sentia como se tivesse sofrido amputação de todos os membros”.
Jessica Council
Mas, é claro, Jessica não era a única ameaçada pelo câncer: ela estava grávida, e qualquer tratamento que ela fizesse quase que certamente prejudicaria, e possivelmente até mataria, seu bebê em gestação.
Em 25 de novembro, o obstetra do hospital ofereceu a realização de um aborto para o casal. Clint diz que Jessica nunca hesitou. “Isso nunca foi uma opção”, disse ele. “Isso era muito claro para nós”.
Mas o que era menos claro era se ou não aceitar os tratamentos: embora o oncologista tivesse dito que a quimioterapia provavelmente mataria o bebê, o obstetra discordou, dizendo que o bebê provavelmente sobreviveria, mas sofreria danos cerebrais.
“Jessica olhou para mim, e levou alguns segundos para ela”, diz Clint, “e ela balançou a cabeça e disse ‘não’”. Ela também recusou terapia de radiação por causa de riscos semelhantes.
“Nós realmente não tínhamos muitas opções de tratamento depois disso”, disse Clint, apontando que a cirurgia jamais foi uma opção por causa do local onde o câncer estava.
“Ela não despertou”
A questão do tratamento surgiu de novo quando o bebê alcançou o terceiro trimestre. Naquele ponto, diz Clint, a decisão era muito mais difícil, com os médicos afirmando que os riscos eram mínimos porque o bebê já estava quase inteiramente desenvolvido.
Entretanto, Jessica ainda recusava os tratamentos por amor ao seu bebê em gestação — uma decisão que Clint diz deixou os médicos dela “muito confusos”.
Clint conta em segredo que nem ele nem sua esposa sentiam que os médicos estavam sendo completamente francos acerca dos riscos. Mas ele também diz que sua esposa tinha outra razão para recusar os tratamentos.
“Ela sabia que de todo jeito ia morrer”, diz ele. “Ela só falou isso comigo pouco antes de morrer… Mas eu acho que ela sabia, e ela estava pensando em dar a este bebê toda chance que ela pudesse”.
Embora o casal tivesse tido algum sucesso com métodos alternativos para deter o crescimento do câncer, inclusive uma dieta rigorosa de sucos de verduras orgânicas e suplementos, sem tratamentos mais agressivos era só uma questão de tempos antes que o câncer prevalecesse.
Um milagre de 23 semanas
Na noite de 5 de fevereiro, Jessica foi dormir com dor de cabeça e náusea. “Ela não acordou”, diz Clint.
No dia seguinte o hospital declarou Jessica cerebralmente morta, e Clint deu aos médicos o sinal verde para fazer o parto cesáreo. Em 6 de fevereiro, o pequeno “Jessi” nasceu, pesando 535 g.
Os médicos haviam pensado que Jessica estava com 25 semanas de gravidez, mas depois que fizeram o parto eles perceberam que ela provavelmente estava com uma gravidez de apenas 23 semanas e meia — o limite absoluto da viabilidade.
“Só posso testificar acerca da graça de Deus nisso, pois Jessica morreu no momento exato em que o bebê estava viável para viver fora do útero”, diz Clint. Os médicos dizem que o bebê Jessi está indo bem.
“Emocionalmente brutal”
Clint descreve a experiência toda como “emocionalmente brutal”, e confessa que apesar de suas firmes convicções cristãs e pró-vida, foi a vereda mais sofrida que ele e sua esposa tiveram de trilhar.
“Sim, eu realmente lutei”, diz ele, “porque na Bíblia a única pessoa que temos ordem de amar mais do que a mim mesmo, essa era ela. Eu realmente lutei”.
“Às vezes é mais fácil ser altruísta com qualquer coisa que nos acontece”, ele aponta, “mas quando atinge com a perda da pessoa que você mais ama, é muito difícil”.
Foi também difícil para seu filho de dois anos e meio. Clint reconta que depois que Jessica foi internada, seu filho não pôde vê-la durante um mês, e durante esse tempo ele não queria nem mesmo olhar ou falar com seu pai. Mas depois que ele pôde visitar sua mãe, “ele começou a agir melhor”, diz Clint.
Depois da morte de Jessica o menino sofreu um período de aguda “ansiedade de separação”, embora seu pai dissesse que ele começou a se ajustar.
Quanto ao próprio Clint, mal se passaram dois meses após a morte de sua esposa, ele diz que está fazendo tudo como se estivesse em piloto automático, permanecendo ocupado com o trabalho e cuidando de seus dois filhos.
Nesse ponto ele faz uma pausa. “Vou ser muito franco”, diz ele, notando que ele quer fazer tudo o que puder para ajudar outros que podem estar em situação semelhante. “No primeiro mês, eu não conseguia — e quero dizer isso como numa incapacidade literal — eu não conseguia ler minha Bíblia, eu não conseguia orar”.
Ele descreve o sentimento como parecido ao de uma criança que está sendo disciplinada pelo pai: “Muito embora eu soubesse cognitivamente que o relacionamento estava ali, eu sabia que [Deus] me amava, eu aceitei essas coisas de um ponto-de-vista mental. Eu não sentia nada, espiritualmente. E não é sobre os sentimentos, mas a alegria em Deus havia desaparecido completamente de mim por um mês. Eu estava levando a vida exclusivamente com base no que eu sabia era verdade de um ponto-de-vista mental”.
Ele diz que agora, porém, avançou para além dessa primeira fase, e começou a orar de novo, inclusive por outras pessoas.
Apesar disso, ele diz que chegará provavelmente um tempo em que ele terá de deixar tudo, e fazer um luto apropriado pela perda de sua esposa.
“Deus seja louvado”
Muito embora o cansaço e o sofrimento sejam palpáveis na voz de Clint, ao falar com ele dá para se detectar algo mais também — uma profunda resignação nascida não do desespero, mas de uma fé autêntica e enraizada que aceita que esse sofrimento teve em análise final um significado, e que há tragédias piores até mesmo do que a morte.
Numa nota escrita menos de duas semanas depois da morte de Jessica, e postada num blog sobre a luta dela contra o câncer, Clint escreveu as últimas palavras que muitos esperariam ouvir de um homem que acabou de perder uma jovem esposa a quem ele muito amava.
“Que Deus seja louvado, meus amigos”, disse ele. “Não duvidem de Deus; não se irem contra Ele por mim. Tive o privilégio de ter tido uma esposa que estava cheia do amor do Pai. Regozijem-se comigo, irmãos e irmãs. Deus abençoou Jessica ao levá-la para um lugar de perfeita paz e sem dor. Devo ser grato pelo tempo que tive com ela em vez de ser ingrato por todas as coisas que nunca pudemos fazer juntos. Devemos dar graças em todas as coisas pois essa é a vontade de Deus em Jesus Cristo.
“Graça e Paz para todos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/exclusive-young-mother-with-cancer-sacrifices-life-for-unborn-child
Copyright © LifeSiteNews.com. Este texto está sob a licença de Creative Commons Attribution-No Derivatives. Você pode republicar este artigo ou partes dele sem solicitar permissão, contanto que o conteúdo não seja alterado e seja claramente atribuído a “Notícias Pró-Família”. Qualquer site que publique textos completos ou grandes partes de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com em português tem a obrigação adicional de incluir um link ativo para “NoticiasProFamilia.blogspot.com”. O link não é exigido para citações. A republicação de artigos de Notícias Pró-Família ou LifeSiteNews.com que são originários de outras fontes está sujeita às condições dessas fontes.
-------------------------
Nota: Apesar do título do artigo trazer escrita a expressão "EXCLUSIVO", a exclusividade deste texto não é nossa. O texto foi lido no Blog do Julio Severo, havendo sido publicado antes no Notícias Pró-Família.
terça-feira, 19 de abril de 2011
RESOLUÇÃO DA 40ª AGO DA CGADB SOBRE UNIÃO ESTÁVEL E DIVÓRCIO - TEXTO NA ÍNTEGRA
RESOLUÇÃO DA 40ª AGO DA CGADB SOBRE UNIÃO ESTÁVEL E DIVÓRCIO - TEXTO NA ÍNTEGRA
RESOLUÇÃO DO PLENÁRIO DA CGADB Nº 001/2011
Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, no uso de suas atribuições e de conformidade com o disposto no art. 3º, III, IV c/c o art. 8º, I, do Estatuto Social;
Considerando a existência de Ministros, membros da CGADB, em situação de Divorcio;
Considerando a necessidade dessa Convenção Geral em traçar normas que regulamentem a situação ministerial dos seus membros, no sentido de preservar e manter os princípios morais e espirituais que embasam a doutrina das Assembléias de Deus no Brasil;
Considerando que é dever dessa CGADB zelar pela observância da doutrina bíblica e dos bons costumes dos membros das Assembléias de Deus, em todo território nacional, sem prejuízo da atuação das respectivas Convenções Estaduais;
RESOLVE:
Art. 1º A CGADB só reconhece o Divórcio no âmbito ministerial de seus membros, nos casos de infidelidade conjugal, previstos na Bíblia sagrada e expressos em Mt. 5:31-32; 19:9, devidamente comprovados.
Art. 2º. As Convenções Estaduais deverão esgotar todos os esforços possíveis no sentido de promover a reconciliação do Ministro e sua esposa, antes de serem ajuizadas Ações de Divórcio.
Art. 3º. Esta CGADB não reconhece, no âmbito da vida ministerial de seus membros, a situação de União Estável.
Art. 4º. O Ministro, membro desta CGADB, divorciado nos termos do disposto no art. 1º. desta Resolução ou no caso, onde a iniciativa do divórcio partir da sua esposa (1 Co 7: 15), poderá permanecer ou não, na função ministerial, decisão essa, que ficará a cargo da Convenção Estadual da qual é filiado, facultando-se-lhe o direito de recurso para Mesa Diretora e para o para o Plenário desta Convenção Geral.
Parágrafo 1º. O Ministro, vítima de infidelidade conjugal por parte de sua esposa, poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos que norteiam a união conjugal, nos termos da permissibilidade concedida por Cristo, em Mateus 5. 31 e 32; 19. 9, ficando cada caso a ser examinado e decidido pelas Convenções Estaduais.
Parágrafo 2º. Quando o Ministro der causa ao divórcio, a sua permanência ou retorno ao ministério dependerá de exame e decisão da Convenção Estadual, facultando-se-lhe ampla defesa, sendo-lhe também assegurado recurso para a Mesa Diretora e para o plenário da Convenção Geral.
Art. 5º. O Ministro, membro desta CGADB que acolher Ministro divorciado sem a observância do disposto na presente Resolução, será responsabilizado disciplinarmente, no âmbito desta Convenção Geral.
Art. 6º. Ficam os Presidentes de Convenções e demais membros desta CGADB autorizados a divulgar entre a membresia das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em todo o território nacional, o inteiro teor desta Resolução.
Art. 7º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação no “Mensageiro da Paz”, órgão oficial de publicação dos atos desta Convenção Geral.
Art. 8º. Revogam-se a resolução 001/95, de 29 de Janeiro de 1995 e demais disposição em contrário.
Plenário da 40ª Assembléia Geral Ordinária da CGADB em Cuiabá(MT), 13 de abril de 2011.
Pr. Esequias Soares da Silva
Presidente da Comissão Especial
Pr. Everaldo Morais Silva
Relator da Comissão Especial
Pr. Ricardo Moraes de Resende
Secretario Ad Hoc da Comissão Especial
Fonte: Blog do Pr. Altair Germano
RESOLUÇÃO DO PLENÁRIO DA CGADB Nº 001/2011
Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, no uso de suas atribuições e de conformidade com o disposto no art. 3º, III, IV c/c o art. 8º, I, do Estatuto Social;
Considerando a existência de Ministros, membros da CGADB, em situação de Divorcio;
Considerando a necessidade dessa Convenção Geral em traçar normas que regulamentem a situação ministerial dos seus membros, no sentido de preservar e manter os princípios morais e espirituais que embasam a doutrina das Assembléias de Deus no Brasil;
Considerando que é dever dessa CGADB zelar pela observância da doutrina bíblica e dos bons costumes dos membros das Assembléias de Deus, em todo território nacional, sem prejuízo da atuação das respectivas Convenções Estaduais;
RESOLVE:
Art. 1º A CGADB só reconhece o Divórcio no âmbito ministerial de seus membros, nos casos de infidelidade conjugal, previstos na Bíblia sagrada e expressos em Mt. 5:31-32; 19:9, devidamente comprovados.
Art. 2º. As Convenções Estaduais deverão esgotar todos os esforços possíveis no sentido de promover a reconciliação do Ministro e sua esposa, antes de serem ajuizadas Ações de Divórcio.
Art. 3º. Esta CGADB não reconhece, no âmbito da vida ministerial de seus membros, a situação de União Estável.
Art. 4º. O Ministro, membro desta CGADB, divorciado nos termos do disposto no art. 1º. desta Resolução ou no caso, onde a iniciativa do divórcio partir da sua esposa (1 Co 7: 15), poderá permanecer ou não, na função ministerial, decisão essa, que ficará a cargo da Convenção Estadual da qual é filiado, facultando-se-lhe o direito de recurso para Mesa Diretora e para o para o Plenário desta Convenção Geral.
Parágrafo 1º. O Ministro, vítima de infidelidade conjugal por parte de sua esposa, poderá contrair novas núpcias, respeitados os princípios bíblicos que norteiam a união conjugal, nos termos da permissibilidade concedida por Cristo, em Mateus 5. 31 e 32; 19. 9, ficando cada caso a ser examinado e decidido pelas Convenções Estaduais.
Parágrafo 2º. Quando o Ministro der causa ao divórcio, a sua permanência ou retorno ao ministério dependerá de exame e decisão da Convenção Estadual, facultando-se-lhe ampla defesa, sendo-lhe também assegurado recurso para a Mesa Diretora e para o plenário da Convenção Geral.
Art. 5º. O Ministro, membro desta CGADB que acolher Ministro divorciado sem a observância do disposto na presente Resolução, será responsabilizado disciplinarmente, no âmbito desta Convenção Geral.
Art. 6º. Ficam os Presidentes de Convenções e demais membros desta CGADB autorizados a divulgar entre a membresia das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus em todo o território nacional, o inteiro teor desta Resolução.
Art. 7º. Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação no “Mensageiro da Paz”, órgão oficial de publicação dos atos desta Convenção Geral.
Art. 8º. Revogam-se a resolução 001/95, de 29 de Janeiro de 1995 e demais disposição em contrário.
Plenário da 40ª Assembléia Geral Ordinária da CGADB em Cuiabá(MT), 13 de abril de 2011.
Pr. Esequias Soares da Silva
Presidente da Comissão Especial
Pr. Everaldo Morais Silva
Relator da Comissão Especial
Pr. Ricardo Moraes de Resende
Secretario Ad Hoc da Comissão Especial
Fonte: Blog do Pr. Altair Germano
terça-feira, 12 de abril de 2011
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